Sim minha alma é versada, minha historia narrada
pela voz do indouto
Mãos do tato empírico escrevem em prosa
compondo em versos os fatos toscos
Sabedoria prima, obra divina
contato intrínseco desvendo a vida
com minha rima
Como uma ogiva de palavras
desfiro contra a vaidade
mudando mentes em seus atinos
arremetendo a simplicidade
Profiro simples, falo solene
discurso a verdade com maturidade,
conquista perene
Em fábulas, contos, falácias ou causos
do real a ficção promovo a emoção
em total veracidade
me valho até de jargão, adendo aos
proventos das minhas faculdades.
Nadja Matoso – Delatora do amor