sábado, 31 de março de 2012

Saudade que mata



Saudade que mata

Vai avante meu grito, rasga o horizonte meu clangor,
penetra ao fundo os ouvidos, desperta a atenção do meu amor,
se acaso falhe em teu destino
vai, espera o sol se pôr

Na calada da noite
calada sinto na pele o frio da tua ausência,
confesso ao quarto meu sofrimento,
aos meus lençóis minha carência

A madrugada me faz companhia nesta longa brevidade,
mistura de sono, cansaço,
desejo, sonho, saudade...

Manha da manhã que tarde chega
se destacando do entardecer,
me cerca o gozo por ter certeza
que logo mais irei te ver

Chegada a hora que tu se achegas,
a alegria adentra a porta,
se tu demoras mais um minuto
me encontrarias de amor, morta!

Nadja Matoso - Delatora do amor

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