sábado, 28 de abril de 2012

SOMOS TODOS IGUAIS... OU NÃO? / CONCISOS ENTAO!



 Dueto poético - Alex M. Tavares / Nadja Matoso

SOMOS TODOS IGUAIS... OU NÃO? / CONCISOS ENTAO!

Já não somos mais como éramos
a juventude já se foi
Já não se encanta tanto o espelho
com nossas languidas faces
Somos todos inevitáveis vítimas do tempo
das peles que enrugam fáceis
Tic-tac! Segundos, minutos, anseios.


Certamente, cura o tempo todos os males
que nos assolam nos perturbam nos invadem
Tristeza, saudade, ira, solidão
degraus compostos de emoção
Permite a escalada, estar no fundo do poço
nos fortalece os joelhos trôpegos
Bem como reerguer, quando arriado no chão


Quantos exemplos bons ou ruins
fitados, filtrados em que
Vividos ou não, trazemos em nós?
de recalques e encalques
Quantas máscaras já pomos na face
fulguras tenazes
Impondo disfarces, em bando ou a sós?


A passagem do tempo acarreta mudanças
nos traz temperanças
Pretas e brancas ou talvez coloridas
intempéries da vida

Que diferença há em existir ou viver?
e engajados nesta longa corrida
Que prazer há em despertar outras vidas?


Que certeza há na passagem do tempo,
se não o lamento das horas perdidas
No indescritível momento em que os olhos se apagam?
na oportunidade novamente concebida
Que sensação há no vencimento do medo,
de nascer de novo, abrir-se  ao desejo
No descobrir de um segredo, quando os corpos se afagam?
a  desvendar este enredo?


Alex M. Tavares  - Poeta Urbano

 Nadja Matoso - Delatora do amor

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