domingo, 6 de novembro de 2022

Profusão





A porta sempre esteve entre aberta, flexes de luz e escuridão perpassavam a fresta...

Olhares altivos desapercebidos atravessavam sem ao menos saber que ali existiam sonhos adormecidos,

A quietude por traz da estrutura era como ópio que entoepecia, afastava a insanidade de abrir-se a fortuita companhia,

Mundo secreto, sentimento tal concreto ao instinto prendia, de tão frio e firme, seleto, ser penetrado não poderia,

Atentara ao inócuo que subitamente lhe inferia aceitável, abriu-se sem qualquer pretensão...

A porta está escancarada, as paredes encharcadas com a vulcânica invasão, não há mais espaço que seja penetrado sem que que faça se faça estrago ao que dantes fora incólume, derribado ao chão,

Deveras fosse uma sentença perpétua, daquelas que traga o tempo como um charuto nobre, desgustando a cada minuto o sabor da descoberta... 

Petrificando o espaço laxo, sem temores nem dores em vivaz profusão. 

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