O mar e o cais
Quem dera eu velejasse os mares
e encontrasse nos seus termos alegria,
fosse o sussurro do vento meu alento
a brisa salubre meu guia,
Notasse que a lua me contemplara
emanando sua luz sobre a noite fria
não me sentiria portanto só, me agradaria sua companhia!
Quem dera o cansaço não me exaurisse as forças,
fazendo-me perder de vista os teus sinais
e eu encontrasse em águas placidas renovo,
no conforto de tua presença minha paz,
mas em tormentas velejo a vida,
em desiquilíbrios por vendavais
ondas me movem sem deixar saída,
naufrago em águas profundas,
tão rudes, sucumbem meus sonhos
lançando-me longe do cais.
Nadja Matoso - delatora do Amor
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