sexta-feira, 28 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
PRO FUNDO
E no fundo do poço pude ouvir o meu coração,
percebi o quanto era confortável a minha própria companhia,
enquanto esperava por salvarem-me da calamitosa situação
misturava-me com a silenciosa harmonia
Fundiu-se meu pranto com o alento
confortou-me a solidão que
no chão vertia o lamento
livrou min'alma da rispidez dos pensamentos
levou as dores em redemoinho o vento...
Fundo do poço
secou as lagrimas do meu sofrimento
eu só lamento
não ter caído na hora exata
não ter coincidido
o oportuno momento...
Voltasse eu ao caminho,
revesse os fatos e intentos
retomasse as rédeas da vida
mudasse o rumo presumo, total livramento.
Nadja Matoso - Delatora do amor
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